Sorocaba, 04 de abril
de 2013
ARTE NO PRIMEIRO SÉCULO
DE BRASIL
Após a chegada de Cabral, Portugal
tomou posse do território e transformou o Brasil em colônia. Primeiramente,
foram construídas as feitorias, que eram construções muito simples com cerca de
pau-a-pique ao redor, para evitar o ataque dos índios. Para que outros povos
ocupassem terras brasileiras, o rei de Portugal enviou, em 1530, uma expedição
comandada por Martim Afonso de Sousa para dar início à colonização. Em 1532, Martim
Afonso fundou a Vila de São Vicente e instalou o primeiro engenho de açúcar,
iniciando-se assim o plantio da cana-de-açúcar, que se tornaria a principal
fonte de riqueza produzida no Brasil.
Para
estimular o desenvolvimento e inibir as incursões francesas, o Brasil foi
dividido em capitanias hereditárias, que eram faixas de terra doadas a pessoas
que se responsabilizavam por povoá-las (somente a de Pernambuco e São Vicente
progrediram).
Houve
grande necessidade de construir moradias para os colonizadores que aqui
chegavam e engenhos para a fabricação do açúcar. A arquitetura era bastante
simples, sempre com estruturas retangulares e cobertura de palha sustentada por
estruturas de madeira roliça inclinada. Essas construções eram conhecidas como
tejupares, palavra de origem do tupi-guarani (tejy= gente e upad = lugar).
Devido à falta mão-de-obra especializada e materiais variados, a técnica
escolhida para a construção foi à taipa.
Taipa era a construção feita de
varas, galhos, cipós entrelaçados e cobertos com barro. Para o barro ficar
resistência a água, sangue de boi e óleo de peixe eram misturados á ele.