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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

36º Dia de aula - Português

Sorocaba, 13 de novembro de 2013


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

35º Dia de aula - Português

Sorocaba, 30 de outubro de 2013

O que é poema?
                Poema é um gênero textual que se constrói não apenas com ideias e sentimentos, mas também por meio do emprego do verso e seus recursos musicais – a sonoridade e o ritmo das palavras –, da função poética da linguagem e de palavras com sentido conotativo. 

O verso e seus recursos musicais
                Verso é uma sucessão de sílabas ou fonemas que formam uma unidade rítmica e melódica em geral correspondente a uma linha do poema. Os versos organizam-se em estrofes (ou estância) – que é um agrupamento de versos.
                Métrica é a medida dos versos, isto é, o número de sílabas poéticas. Esse procedimento tem o nome de escansão.
                Em razão de ter por base a oralidade – fala ou canto –, a divisão silábica poética obedece a princípios diferentes dos que orientam a divisão silábica gramatical: as vogais átonos são agrupadas numa única sílaba, e a contagem das sílabas deve ser feita até a última sílaba tônica.
                Ritmo -> ao ouvimos uma melodia, percebemos que ela foi composta em determinado ritmo. Um poema também tem ritmo, que lhe é dado pela alternância das sílabas acentuadas e não acentuadas, isto é, sílabas que apresentam maior ou menor intensidade quando pronunciadas. O conceito poético de sílaba acentuada nem sempre coincide com o conceito gramatical de sílaba tônica, pois a acentuação de uma sílaba poética é determinada pela sequência melódica em que ela se insere.
                Rima -> é um recurso musical baseado na semelhança sonora das palavras no final dos versos (rima externa) e, às vezes, no interior dos versos (rima interna).

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

34º Dia de aula - Português

Sorocaba, 25 de outubro de 2013

Poema e prosa
 
Comparem os seguintes textos:
A festa da Penha
(Olavo Bilac)
                Pelas estradas que levam à ermida branca, uma quinta parte da população carioca irá rezar e folgas lá em cima. Por toda a manhã, e toda a tarde haverá na Penha o pagode; e, sentados à vontade na relva, devastando os farnéis bem providos de viandas gordas e esvaziando os ‘chifres’ pejados de vinho, os romeiros celebrarão com gáudio a festa da compassiva.
                Senhora -> ermida = pequena igreja
                                 -> viandas = carnes
                                 -> gáudio = alegria
                                 -> pejados = cheios
Romaria
(Carlos Drummond de Andrade)
                No alto do morro chega a procissão.
                Um leproso de opa empunha o estandarte.
                As coxas das romeiras brincam no vento.
                Os homens cantam, cantam sem parar.
                No adro da igreja há pinga, café,
   imagens, fenômenos, baralhos, cigarros
   e um sol imenso que lambreza de ouro
   o pó das feridas e o pó das muletas.
                              {opa= espécie de capa sem mangas}
                Observe que, apesar de tratarem do mesmo assunto, há entre os dois textos algumas diferenças marcantes:
 
                            A festa da Penha
·         Predomínio da ordem direta
·         O ritmo acompanha a naturalidade da fala
·         O ritmo não é essencialmente marcado pelas sonoridades
·         Está organizado em períodos que compõem um paragrafo
 
Romana
·         Predomínio da ordem direta
·         O ritmo é marcante e trabalhado
·         O ritmo é marcado pelas sonoridades
·         Tente ao ilogismo das palavras
·         Está organizado em versos
 
Muitas vezes, as fronteiras entre Poema e Prosa não são marcantes, graças a maneira que o ator utilizou os recursos de linguagem para expressas sentimentos e emoções. Neste caso temos o poema em prosa.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

33º Dia de aula - Português

Sorocaba, 23 de outubro de 2013

-> Literatura
O texto poético
                Não existe uma definição que possa sintetizar a essência da poesia. Podemos dizer que algumas palavras justapostas não formação um poema se não estivessem harmoniosamente combinadas e provocarem o sentimento do belo.

                Poesia é a qualidade particular de tudo o que toca o espirito, provocando emoção e prazer estético. Em seu poema, Raymond Queneu cria alguns verbos relacionados à poesia (coisa abstrata, que se sente) e ao poema (composição concreta, que se lê): empoete, enrime, enritme, enverse) isto porque:
·         O poema é uma expressão verbal rítmica: a poesia é uma arte da linguagem, geralmente associada à versificação, permitindo evocar e sugerir, através da relação e combinação harmoniosa das palavras do ritmo e da musicalidade, uma infinidade de sensações;
·         O poema é expressão de sensações e sentimentos: a poesia é resultante e provocadora de estímulos e emoções;
·         O poema é expressão de tudo o que existe: o material do poeta é a vida;
·         O poema é possível de existência no mundo mágico da imaginação: o poeta é um criador e busca também em sua imaginação os elementos da poesia;

Além do fato de tocar o leitor, o texto é um poema em virtude de várias outras características entre elas:
·         A ocupação particular no espaço da página;
·         A repetição de acentos e sonoridades: rimas, assonâncias, alterações;
·         As figuras da linguagem, os ecos entre as palavras, maior liberdade em relação à construção sintática, etc.


 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

32º Dia de aula - Português

Sorocaba, 16 de outubro de 2013

Problemas gerais de algumas palavras e expressões

                               Que ou Quê:
                Que -> É o pronome, conjunção, adverbio ou partícula expletiva. Por se tratar de monossílabo átono, não é acentuado: O que você pretende? | Quase que esqueço de avisa-los.

                Quê -> Representa um monossílabo tônico. Isso ocorre quando um pronome se encontra em final da frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação ou exclamação) ou de reticências, ou quando quê é um substantivo (com o sentido de "alguma coisa", "certa coisa") ou uma interjeição (indicando surpresa, espanto): Afinal, você veio aqui fazer o quê? | Quê! Conseguiu chegar a tempo?!

                               Aonde e Onde:
                Aonde -> A tendência no português atual é considerar a seguinte distinção: aonde indica ideia de movimento ou aproximação, opondo-se a donde, que exprime afastamento. Costuma referir-se a verbos de movimento: Aonde você vai? | Não sei aonde ir.

                Onde -> Indica o lugar em que se está ou em que se passa algum fato. Normalmente, refere-se a verbos que exprimem estado ou permanência: Onde você está? | Não sei onde começar a procurar.
 
                               Mas e Mais:
                Mas -> Mas é uma conjunção adversativa, equivalendo a porém, contudo, entretanto: Não conseguiu, mas tentou.

   Mais -> É pronome ou advérbio de intensidade, opondo-se normalmente a menos: Ele foi quem mais tentou, ainda assim, não conseguiu.

                               Mal ou Mau:
                Mal -> Pode ser advérbio ou substantivo. Como advérbio, significa "irregularmente", "erradamente", "de forma inconveniente ou desagradável". Opõe-se à bem: Era previsível que ele se comportaria mal. Era evidente que ele estava mal-intencionado porque suas opiniões haviam repercutido mal na reunião anterior.
             Como substantivo, mal pode significar "doença", "moléstia", em alguns casos, significa "aquilo que é prejudicial ou nocivo": A febre amarela é um mal que atormenta as populações pobres.
             O substantivo mal também pode designar um conceito moral, ligado à ideia de maldade; nesse sentido, a palavra também se opõe a bem: Há uma frase de que a visão da realidade nos faz muitas vezes duvidar: "O mal não compensa."

Mau -> É adjetivo. Significa "ruim", "de má índole", "de má qualidade". Opõe-se à bom e apresenta a forma feminina má: Não é mau sujeito. | Tem um coração mau.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

31º Dia de aula - Português

Sorocaba, 02 de outubro de 2013

Página 173 e 174;

1.       R: Os dois relatam o lado bom do amor.
2.       R: Ele mantéu o tema e no final ele quis dizer que Camões sabe mais do que ele sobre o amor.
3.       R: O dois, porque ele dizia o que é o amor.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

30º Dia de aula - Português

Sorocaba, 27 de setembro de 2013
 
Continuação
     Diferentemente das obras épicas clássicas, a epopeia camoniana apresenta um herói individual ( Vasco da Gama) e um herói coletivo ( o povo português) além de narrar feitos ele usa um tom crítico para denunciar o abandono sofrido pelo país.
     De modo geral a epopeia camoniana segue um modelo clássico apresentando a presença dos deuses ao longo da narrativa, a presença da mitologia grega está diretamente relacionada a valorização da Antiguidade Clássica promovida pelo Renascimento. Na epopeia o Deus Cristão convivia com o universo mitológico ( mas o Deus Cristão é quem rege o destino de homem) O que é confirmado por Vênus no episódio do Gigante Adamastor.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

29º Dia de aula - Português


 
Sorocaba, 25 de setembro de 2013

Características do Classicismo na Literatura
     O Classicismo (Renascimento) é a expressão artística e cultural de uma época marcada por fatos decisivos que acentuam o declínio da Idade Média e deram origem a Era Moderna, entre eles destacam-se:
·         As navegações e os descobrimentos, no final do século XV;
·         A formação dos estados modernos;
·         A reforma de 1517;
·         A revolução comercial iniciada no século XV;
·         O fortalecimento da burguesia comercial;
 
Na literatura Luís de Camões foi o grande nome
Luís Vaz de Camões nasceu em 1524 ou 1525 ( não se sabe ao certo) e faleceu em 1580, sua obra revela profundo conhecimento de escritores clássicos, renascentistas italianos, cronistas portugueses e mesmo obras de Filosofia.  Depois de uma vida boemia em Lisboa, Camões partiu para a Índia a serviço de Portugal,  lá ele participou de combates, perdeu a visão de um olho e perdeu também sua amada, a quem denomina de Dinamene em sua obra. Em 1570 retornou à Lisboa, ele tinha espírito dinâmico e alcançou reconhecimento pela qualidade de sua obra graças a sua experiência com as grandes navegações, conseguiu cantar o heroísmo para portugueses. Camões não publicou seus poemas líricos. Usou redondilhas maiores e menores (a famosa “medida velha”) para escrever poemas ligados à tradição popular, que recuperam elementos da lírica medieval, utilizou temas pastoris, humorísticos  e o sentimento amoroso sempre de maneira simples por meio de jogos de palavras e trocadilhos.
Sua maior obra foi os Lusíadas ( poema épico publicado em 1572) que narra a viagem de Vasco da Gama à Índia ocorrido entre 1497 e 1498, ao narrar essa conquista Camões conta a história de Portugal, desde sua formação.
Os lusíadas possui 8816 versos divididos em 10 cantos com número variável de estrofes, com 8 versos cada. A estrutura narrativa do poema pode ser dividida em três grandes partes: introdução ( proposição, invocação e dedicatória), narração e epílogo. Observe:
·         Proposição três primeiras estrofes do canto I : o poeta expõe o assunto que vai abordar – os grandes feitos do povo português
·         Invocação estrofes 4 e 5 do canto I: o poeta roga  por inspiração as  Tágides ( Ninfas do Rio Tejo)para escrever o poema.
·         Dedicatória, (estrofe 6 a 18 do canto I : o poeta dedica o poema a Dom Sebastião, rei de Portugal entre 1568 e 1578
·         Narração Da estrofe 19 do Canto I a 144 do canto X, é o desenvolvimento do poema propriamente dito, em que são narrados os episódios da viagem de Vasco da Gama à Índia
·         Epílogo estrofe 145 a 156 do canto X traz as lamentações do poeta que se mostra desiludido com os rumos do projeto colonial português.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

28º Dia de aula - Português

Sorocaba, 18 de setembro de 2013 

RENASCIMENTO

Responda em seu caderno: Página 151 a 155;
1.       O que é o Renascimento? Renascimento é um termo usado para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII, quando diversas transformações em uma multiplicidade de áreas da vida humana assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna.
2.       Quais as transformações na sociedade causadas pelo Renascimento? Mudanças sociais, religiosas, políticas, econômicas e artísticas.
3.       O que aconteceu em Portugal no séc. XVI? No século XVI, Portugal era um país transformado pelos feitos das grandes navegações e pelas descobertas técnicas que propiciaram estes feitos.
4.       O que foi o Concílio de Trento? Quando aconteceu? Quais as medidas tomadas? É uma reunião eclesiástica que teve como principal objetivo buscar medidas para fazer a frente à Reforma Protestante liderada por Martinho Lutero, aconteceu entre 1545 – 1563, foram adotadas medidas como a Inquisição, a censura e a ação dos jesuítas.
5.       O que aconteceu após a invenção da imprensa? Os livros se tornaram mais acessíveis a aristocratas e burgueses enriquecido, deixando de ser monopólio da igreja e das bibliotecas dos mosteiros.
6.       Qual o outro nome dado ao Renascimento? O Classicismo.
7.       Nas artes plásticas, o que o Renascimento gerou? A liberdade de criação dos artistas, que gerou também bastante encomendas de pinturas, para os burgueses decorar suas casas.
8.       Qual a importância de Leonardo Da Vinci, Rafaello Sanzio e Michelangelo Buonarroti nas artes plásticas? Que seus trabalhos se distanciaram da atividade dos trabalhadores manuais e eles se tornaram mestres dotados de autonomia e liberdade de criação.
9.       Quem eram os mecenas e o que eles faziam? Os burgueses, patrocinavam os artistas e os protegiam.
10.   Quais as características que identificam o estilo Renascentista? A corrupção bidimensional do espaço que caracterizou a pintura mundial, que foi substituído pela concepção tradicional.
11.   O que diferencia a arquitetura Renascentista da Medieval? O apelo do divino com o estilo gótico e o espaço contido numa proporção humanizada.
12.   Quais as características da obra de Michelangelo efetuada na Capela Cistina – no Vaticano? As imagens divinas são como homens e mulheres de dimensões sobre-humanas.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

27º Dia de aula - Português

Sorocaba, 06 de setembro de 2013

A metáfora consiste em retirar uma palavra do seu contexto convencional (denotativo) e transportá-la para um novo campo de significação (conotativa), por meio de uma comparação implícita, de uma similaridade existente entre as duas. EXEMPLOS: -Falar pelos cotovelos. – Meu coração é um balde despejado.

Metonímia é a substituição de um termo por outro que com ele tem relação lógica de sentido constante. Há vários modos de estabelecer proximidade entre duas ideias, por exemplo, substituindo o autor pela obra, a marca pelo produto, o efeito pela causa, etc. Metonímia ocorre quando empregamos:
·         O efeito pela causa ou vice-versa: ‘’Conseguiu sucesso com determinação e suor’’ (trabalho).
·         O nome do autor pela obra: ‘’Ler Guimarães Rosa é um projeto desafiador’’ (a obra).
·         O continente (o que está fora) pelo conteúdo (o que está dentro): ‘’Bebeu só dois copos e já saiu cambaleando’’ (a bebida).
·         A marca pelo produto: ‘’Comprei uma caixa de Gilette’’ (lâmina de barbear).
·         O instrumento pela pessoa: ‘’Quantos quilos ela come por dia? Quilos? Não sei, mas ela é boa de garfo’’ (o instrumento utilizado para comer). (Luiz Vilela)
·         O lugar pelo produto: ‘’Queria tomar um Porto fervido com maçãs’’ (o vinho).
·         O singular pelo plural: ‘’O brasileiro tenta encontrar uma saída para suportar a crise’’ (um indivíduo por todos).
·         A parte pelo todo: ‘’Enormes chaminés dominam os bairros fabris da cidade inglesa’’ (fábricas).

Antítese: Consiste na utilização de dois termos que contrastam entre si. Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos. O contraste que se estabelece serve, essencialmente, para dar uma ênfase aos conceitos envolvidos que não se conseguiria com a exposição isolada dos mesmos. Observe o exemplo: ‘’O mito é o nada que é tudo.’’ (Fernando Pessoa)
 
Paradoxo: Consiste numa proposição aparentemente absurda, resultante da união de ideias contraditórias. É o encontro de ideias com sentidos oposto. São pensamentos que se contradizem formando um só núcleo de expressão, diferenciando-se desta forma da antítese. Veja o exemplo: Na reunião, o funcionário afirmou que o operário quanto mais trabalha mais tem dificuldades econômicas.

Ironia: Consiste em dizer ao contrário do que se pretende ou em satirizar, questionar certo tipo de pensamento com a intenção de ridiculariza-lo, ou ainda em ressaltar algum aspecto passível de crítica. A ironia deve ser muito bem construída para que cumpra a sua finalidade; mal construída, pode passar uma ideia exatamente oposta à desejada pelo emissor. Veja o exemplo abaixo: Como você foi bem na última prova, não tirou nem a nota mínima!

Prosopopeia ou Personificação: Consiste em atribuir ações ou qualidades de seres animados a seres inanimados, ou características humanas a seres não humanos. Observe os exemplos: As pedras andam vagarosamente. O livro é um mundo que fala, um surdo que ouve, um cego que guia.

IDENTIFIQUE AS FIGURAS DE LINGUAGEM ABAIXO:

1.       Não anda bem da cabeça. Metáfora.
2.       –‘’Nasce o sol e não dura mais que um dia. Depois da luz, se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas, a alegria...’’ Antítese.
3.       O vento fazia promessas suaves a quem o escutasse. Prosopopeia.
4.       Seu coração é de pedra. Metáfora.
5.       Gosto de ler Machado de Assis. Metonímia.
6.       Sócrates bebeu a morte. Metonímia.
7.       Os microfones foram atrás dos jogadores. Metonímia.
8.       A mulher foi chamada para ir às ruas na luta por seus direitos. Metonímia.
9.       Minha filha adora Danone. Antítese.
10.   O corpo é grande e a alma é pequena. Antítese.
11.   Veja se eu estou na esquina... Metáfora.
12.   ‘’Quando um muro separa, uma ponte une.’’ Antítese.
13.   ‘’Desceu aos pântanos com os tapires; subiu aos Andes com os condores.’’ (Castro Alves) Antítese.
14.   Várias pernas passavam apressadamente. Metonímia.
15.   Nunca dois iguais foram tão diferentes. – A casa que ele fazia Sendo a sua liberdade Era sua escravidão. (Vinícius de Morais) Antítese.
16.   ‘’Amor é fogo que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente É um contentamento descontente É dor que desatina sem doer...’’ (Camões) Paradoxo.
17.   Parece um anjinho aquele menino, briga com todos que estão por perto. Ironia.
18.   Como ele apaixonado!! Ironia.
19.   Bebeu o cálice todo. Metonímia.
20.   – O ministro foi sutil como uma jamanta e fino como um hipopótamo... Ironia.
21.   Aquele garoto é um anjo, vive arrumando confusões e se metendo em encrencas. Ironia.
22.   Felicidade e tristeza tomaram conta de sua alma. Prosopopeia.
23.   Um frio inteligente (...) percorria o caminho. (Clarice Lispector) Prosopopeia.
24.   Eu sou um poço de dor e amargura. Metáfora.
25.   A floresta gesticulava nervosamente diante da serra. Prosopopeia.
26.   Chora, violão. Prosopopeia.
27.   Moro no campo e como do meu trabalho. Metonímia.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

26º Dia de aula - Português

Sorocaba, 30 de agosto de 2013
Como elaborar um bom texto?
*Seguem algumas dicas para se elaborar uma boa redação para processos seletivos.
·         Use linguagem simples. O seu texto pode ficar chato e cansativo se você utilizar palavras muito difíceis e um pouco conhecidas.
·         Não use gírias. Palavras e expressões deste tipo fazem parte somente da língua falada, e ainda assim são regionais, não necessariamente conhecidas por todos.
·         Evite frases de uma palavra, ou de efeito. Palavras sozinhas não têm sentido numa redação, por isso não merecem virar frases. E frases de efeito, assim como clichês, refletem a opinião de quem os criou.
·         Não abrevie. Textos mais formais nunca emitem o uso de palavras abreviadas, e são muito comuns em redes sócias e na internet. No caso de uma redação, procure seguir a norma oculta da língua portuguesa.
·         Seja claro. Procure seguir a ordem direta da narrativa, sem inverter a sequência dos fatos ou das opiniões, assim suas frases ficarão leves e curtas e os argumentos, claros.
·         Evite termos em inglês. Não é aconselhado ‘’Amenizar’’ o seu texto e você ainda não corre o risco de usar termos de maneira errada.
·         Evite metáforas, analogias e outros recursos. Em textos literários esses recursos são ótimos e podem enriquecer a narrativa, mas em situações que exigem uma escrita mais direta e curta, elas podem ocupar o espaço de informações relevantes.
·         Fique atento ao uso das letras maiúsculas e dos parágrafos.
·         Varie o vocabulário. Usar sempre a mesma palavra demostra pobreza de vocabulário, sem contar que o texto fica muito cansativo.
·         Simplesmente apresente sua opinião. Seja ela qual for, será bem aceita se for bem apresentada. Defenda-a, mas evite radicalismos e temas polêmicos.